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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Jardim-de-madagascar

Jasmim-de-madagascar, Stephanotis floribunda, Ceropegia stephanotis, , Flor-de-noiva, estefanote, flor-de-cera
Foto: Scott
  • Nome Científico: Stephanotis floribunda
  • Sinonímia: Ceropegia stephanotis
  • Nome Popular: Jasmim-de-madagascar, Flor-de-noiva, estefanote, flor-de-cera
  • Família: Asclepiadaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Madagascar
  • Ciclo de Vida: Perene
O Jasmim-de-madagascar é uma bela trepadeira, de característica volúvel. Ela apresenta ramagem ramificada, de seiva leitosa e folhas verdes, coriáceas, espessas, brilhantes, opostas e ovaladas. As inflorescências surgem na primavera e verão, são axilares e compostas por numerosas flores cerosas, de coloração branca ou creme, muito perfumadas, formando belos ramalhetes. Estas flores delicadas eram muito aproveitadas em buquês de noiva. Ocorre ainda uma cultivar de folhas variegadas, rara em cultivo.
O jasmim-de-madagascar é uma trepadeira exigente, mas recompensa os cuidados com intensas florações de aroma delicioso. Ela aprecia muita luz, mas é sensível ao sol direto e gosta de proteção, principalmente nas horas mais quentes do dia. Presta-se para cobrir arcos, pórticos, grades, cercas, caramanchões e colunas. Necessita de tutoramento inicial. Também pode ser plantada em vasos e jardineira, assim como em ambientes internos, mas dispensa o prato com água pois é muito sensível a umidade em excesso, que provoca o apodrecimento de suas raízes.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Não tolera geadas ou frio excessivo, no entanto, precisa passar por um descanso vegetativo, com frio ameno e poucas regas, para que floresça a contento na primavera. Aprecia adubações mensais na primavera e verão e podas de rejuvenescimento ao final do inverno. Multiplica-se por sementes e por estaquia dos ramos após a floração.

Alpínia

  • Nome Científico: Alpinia purpurata
  • Sinonímia: Guillainia purpurata
  • Nome Popular: Alpínia, Gengibre-vermelho
  • Família: Zingiberaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Ilhas dos Mares do Sul
  • Ciclo de Vida: Perene
De porte médio, a alpínia é uma planta que combina muito bem compaisagens tropicais. Produz inflorescências belíssimas, com flores pequenas de coloração branca e brácteas vermelhas ou róseas, em hastes eretas. As folhas são ornamentais também. Muito rústica, esta planta também é utilizada como flor de corte.
Assim como outros gengibres, esta planta aprecia solos ricos em matéria orgânica e irrigados regularmente. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia sombra. Multiplica-se por mudas que se formam nas brácteas ou por divisão das touceiras, tomando o cuidado de deixar uma boa parte de rizoma e folhas com cada muda. Não é resistente ao frio.

Gengibre-magnifico




  • Nome Científico: Zingiber spectabile
  • Nome Popular: Gengibre-magnífico, sorvetão
  • Família: Zingiberaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Malásia
  • Ciclo de Vida: Perene
O gengibre-magnífico ou sorvetão é uma planta herbácea tipicamente tropical que pode ser encontrada crescendo naturalmente nas florestas ao sul da Tailândia. Suas hastes surgem ao longo do forte rizoma, são eretas, semelhantes a cana, e podem alcançar cerca de 1,5 a 2 metros de altura. Suas folhas são verdes, longas e aveludadas na página inferior. As inflorescências surgem na base da planta, oriundas diretamente do rizoma. Elas são sustentadas por hastes fortes, eretas, com cerca de 40 cm. As flores brancas ou amareladas são de valorornamental secundário, pois são pequenas e abrem-se gradualmente entre as brácteas.
As brácteas são dispostas formando alvéolos, essa textura peculiar rendeu-lhe o nome de Beehive Ginger (gengibre-colméia) em inglês. O conjunto da inflorescência tem um aspecto cilíndrico a fusiforme, semelhante a um abacaxi. Quando jovens, as brácteas tomam uma coloração esverdeada a amarelo-pálida e, com o tempo vão tornando-se vermelhas. As inflorescências do gengibre-magnífico são muito duráveis e utilizadas como flor-de-corte em belos arranjos tropicais.
No paisagismo, o gengibre-magnífico encaixa-se perfeitamente em renques junto a muros ou em maciços sob a copa das árvores. Sua folhagem tropical é muito bonita, mas sensível a queimaduras, portanto deve-se evitar a luz direta do sol. Em condições ideais seu crescimento é rápido. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, tendo desta forma seu crescimento controlado. As inflorescências surgem no verão e tem o perfume típico de gengibre.
Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Aprecia o calor e a umidade tropicais sendo perene em climas quentes assim. No entanto pode ser cultivada em climas subtropicais, mediterrâneos ou temperados, mas entra em dormência no inverno e deve ser protegida do frio rigoroso em estufas. Multiplica-se por estaquia do caule, sementes e mais facilmente por divisão das touceiras.

Brinco-de-Princesa

  • Nome Científico: Fuchsia hybrida
  • Sinonímia: Fuchsia speciosa
  • Nome Popular: Brinco-de-princesa, fúcsia, agrado, lágrima
  • Família: Onagraceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: América do Sul
  • Ciclo de Vida: Perene
Flor símbolo do Rio Grande do Sul, o brinco-de-princesa ou fúcsia é uma planta que faz um enorme sucessointernacional. Possui muitas variedades, sendo que tanto pétalas, quanto sépalas podem ser de cores e de formas diferentes. As cores mais comuns são vermelho, rosa, azul, violeta e branco, com diversas combinações, sem mesclas. A ramagem é pendente, mas pode haver variações, com plantas mais eretas e outras mais pendentes.
Para ficar sempre bonito, o brinco de princesa requer boa iluminação, de preferência sob luz difusa ou meia-sombra, no entanto muitas variedades vão bem sob sol pleno. Mas um detalhe é unanime, as fúcsias apreciam o frio e portanto deve-se dar preferência para o cultivo no sul do país e nas regiões serranas. O substrato deve ser bem fértil, enriquecido com humus e composto orgânico. A propagação pode ser por sementes ou por estacas.

Significado do nome de flores de A a I

A
Acácia – Elegância
Acácia amarela – Amor secreto
Acácia branca – Elegância
Açafrão – Conhecimento do excesso
Acônito – Queres a minha morte
Açucena - Angustia
Adelfa – Sedução
Alecrim – Coragem e felicidade
Alfazema – Calma
Amarílis - Orgulho
Amor-Perfeito – Pensamentos
Anêmona – Persistência
Anis - Promessa
Aro – Ardor
Azálea branca – Romance
Azálea rosa – Amor à natureza
Azálea vermelha – Longo amor
B
Begónia – Cordialidade, timidez
Beladona – Sinceridade
Betonica – Surpresa
Bogarim – Amor puro
Bonina – Amor confiante
Brinco-de-Princesa - Superioridade
C
Cacto – Perseverança
Camélia branca – Virtude despretensiosa
Camélia rosa – Grandeza da alma
Camélia vermelha – Reconhecimento
Campânula – Admiração
Cardo – Desprazer
Centáurea – Sinceridade
Ciclame – Ciúme
Clematite – Beleza espiritual
Copo-de-leite – Felicidade e pureza
Coroa Imperial – Poder
Cravo amarelo – Desdém
Cravo branco – Amor ardente
Cravo rosa – Preferência
Cravo roxo – Solidão
Cravo vermelho – Amor vivo
Crisântemo amarelo – Amor atrevido
Crisântemo branco - Verdade
Crisântemo vermelho – Estar apaixonado
D
Dália amarela – União recíproca
Dália rosa – Delicadeza
Dália vermelha – Olhos abrasadores
Dente de leão – Vida
Dormideira – “Deixa-me”
F
Flor de laranjeira – Virgindade
Flor de pessegueiro – Amor conjugal
Flor de romãzeira – Amizade sincera
Flor-de-lis - Mensagem
Flores do campo – Felicidade
Fúcsia – Ardor no coração
G
Gardénia – Sinceridade
Genciana – Dor
Gerânio escuro – Tristeza
Gerânio rosa – Capricho
Gerânio silvestre – Devoção
Gerânio vermelho – Consolo
Gérbera – Alegria
Giesta – Preferência
Girassol – Dignidade
Gladíolo – Encontro
Glicínia – Ternura
Goivo - Constância
H
Hortênsia - Frieza
I
Íris amarelo – Mensagem
Íris azul – Confiança
Íris branco – Esperança
Lista de nomes de flores A-I

domingo, 23 de janeiro de 2011

Freixo


O freixo (Fraxinus excelsior) é uma árvore da família das Oleáceas, a mesma família a que pertence a oliveira. É uma árvore de solos frescos e profundos, de porte médio, que pode atingir cerca de 25 metros de altura. A casca tem sulcos profundos, verticais e é castanha escura acinzentada. As folhas são verdes. As flores, que não têm cálice nem corola, são em cachos, pendentes, e surgem antes do aparecimento das folhas.

Uso medicinal

As folhas podem ser utilizadas em forma de chá, com muito bom gosto ao paladar e que é muito diurético, pode combater os sintomas da gota e do reumatismo, assim como é utilizada para auxiliar nos problemas de obstipação e regular o colesterol. A casca é utilizada para combater a febre e pode auxiliar na cicatrização de feridas.

Uso na música

A madeira é dura, densa, pesada, porosa, de som estridente. É muito rica em agudos. Foi usada nas primeiras guitarras modelo Stratocaster e Telecaster. Atualmente é usado nos modelos mais caros da Fender. Utilizada em guitarras por Albert Collins e Buddy Guy, entre outros.

Eucalipto

 

Silvicultura do Eucalipto (Eucalyptus spp)

O eucalipto é uma planta originária da Austrália, onde existem mais de 600 espécies. A partir do início deste século, o eucalipto teve seu plantio intensificado no Brasil, sendo usado durante algum tempo nas ferrovias, como dormentes e lenha para as maria-fumaças e mais tarde como poste para eletrificação das linhas.
No final dos anos 20, as siderúrgicas mineiras começaram a aproveitar a madeira do eucalipto, tranformando-o em carvão vegetal utilizado no processo de fabricação de ferro-gusa. A partir daí, novas aplicações foram desenvolvidas. Hoje encontra-se muito disseminado, desde o nível do mar até 2.000 metros  de altitude, em solos extremamente pobres, em solos ricos, secos e alagados.
Atualmente, do eucalipto, tudo se aproveita. Das folhas, extraem-se óleos essenciais empregados em produtos de limpeza e alimentícios, em perfumes e até em remédios. A casca oferece tanino, usado no curtimento do couro. O tronco fornece madeira para sarrafos, lambris, ripas, vigas, postes, varas, esteios para minas, mastros para barco, tábuas para embalagens e móveis. Sua fibra é utilizada como matéria-prima para a fabricação de papel e celulose.

Produção de Mudas
A produção de mudas pode ser de duas maneiras: sexuada (com o uso de sementes) ou assexuada (por propagação vegetativa).
Quando sexuada, deve-se considerar a disponibilidade de semente e de recipiente. A semente pode ser obtida de árvores existentes na região ou compradas em locais especializados e os recipientes devem ser sacos plásticos, apropriados ou comuns, previamente furados. Para a implantação de reflorestamento de eucalipto, é muito importante a escolha da espécie que se adapte ao local e aos objetivos pretendidos, como por exemplo:
Para lenha e carvão: espécies que dêem grande quantidade de lenha em prazo curto (E. grandis, E. urophylla, E. torilliana)
Para papel e celulose: espécies que apresentem cerne branco e macio (E grandis, E saligna, E urophylla)
Para postes, moirões, dormentes e estacas: espécies com cerne duro (para resistir ao tempo), (E citriodora, E robusta, E globulus)
Para serrarias: espécies de madeira firme, em que não ocorram rachaduras (E dunnii, E viminalis, E grandis)

Plantio
É necessária a adoção de um conjunto de medidas silviculturais, como, por exemplo, a época do plantio (primavera ou início do verão, conforme a espécie), preparo do solo, adubação  (fertilização mineral em doses apropriadas) e tratos culturais destinados a favorecer o crescimento inicial das plantas em campo.
Tomando-se como exemplo o preparo para fins de cultivo de eucalipto, este tem apresentado uma ampla evolução nos últimos anos, passando desde o preparo mais esmerado até o cultivo mínimo, muito difundido e utilizado atualmente no setor florestal. Logicamente que,  quando se generaliza o uso do equipamento ou o grau de mecanização sem se levar em conta todas as variáveis e peculiaridades de cada solo, clima e topografia, a probabilidade de dispêndio de dinheiro sem necessidade e a degradação do solo são praticamente inevitáveis.
As espécies de Eucalyptus são altamente sensíveis à competição de ervas daninhas (até aproximadamente de 1 a 1 ano e meio) e também ao ataques de formigas (normalmente não suportam 3 ataques consecutivos).
Preparo do terreno
O preparo do terreno está relacionado com as características da área onde será realizado o plantio. O preparo do solo para o plantio deve ser feito de maneira a propiciar maior disponibilidade de água para a cultura, visto que o regime hídrico do solo é um fator essencial para o crescimento da maioria das espécies de eucalipo.
Geralmente as operações são realizadas na seguinte ordem:
  • construção de estradas e aceiros
  • desmatamento e aproveitamento da madeira
  • enleiramento ou encoivaramento
  • queima das leiras
  • desenleiramento
  • combate à formiga
  • revolvimento do solo
  • sulcamento e/ou coveamento
As técnicas de cultivo mínimo e plantio consorciado têm sido adotadas por muitas empresas a fim de diminuir os danos ambientais.
Espaçamento
Visando a produção de madeira para laminação, serraria e fina para papel e celulose, geralmente são utilizados os espaçamentos de 3,0 x 2,5 (1.333 árvores/ha) ou 3,0 x 2,0 (1.666 árvores/ha).
Com o advento dos plantios clonais, as empresas de celulose passaram a adotar espaçamentos mais largos (como o de 3 m x 3 m), que suprem o maior espaço aos genótipos idênticos.
Na mecanização e nas atividades de colheita, o aumento do espaçamento torna-se uma necessidade visando condições mais adequadas à produção de indivíduos com maiores dimensões, que levam a uma maior produtividade dos equipamentos.


http://ambientes.ambientebrasil.com.br/florestal/silvicultura/silvicultura_do_eucalipto_%28eucalyptus_spp.%29.html